quarta-feira, 31 de janeiro de 2007

Guerra dos Sexos


Homens e mulheres são diferentes. Não é novidade, já toda a gente sabe e até já nos afectaram a planetas; eles são de Marte e elas de Vénus. Mas o que é facto é que não os dispensamos, e tão depressa os estamos a mandar à fava, como já estamos à procura doutro. Ora é aqui que se instala a confusão. Nessa procura, muitas vezes, são emitidos sinais de ambas as partes que ou não são entendidos ou são entendidos de forma errada.
Pois é minhas amigas, quando um gajo diz que não pode sair convosco este fim de semana, porque tem que arrumar a casa, está a tentar dizer-vos que afinal a noite até nem foi assim tão boa e que, provavelmente, não se vão voltar a ver. Então, para acabarem com a telemóvel-ó-depedência do pós, deixo-vos uma sugestão de leitura: “He’s not that into you” de Greg Behrendt and Liz Tuccillo (argumentistas da série “Sexo e a Cidade”). Estão lá as desculpas todas que os gajos arranjam, e nada melhor que conhecermos o nosso inimigo para termos forma de o vencer!

Ganda maluca


Li hoje em diversos jornais uma notícia caricata e preocupante para o género masculino.
Então aqui fica a história em versão resumida: Uma senhora norte-americana, de 33 anos, envenenou o marido para receber o seu seguro de vida (até aqui a história é triste, mas apenas isso, o pior vem a seguir). Com o prémio do seguro a senhora queria pagar a colocação de próteses mamárias e viver uma vida desafogada. Agora arrisca-se a uma pena de prisão perpétua.
A grande dúvida que nenhum dos jornais desvenda é se a senhora chegou ou não a aumentar o tamanho das mamocas.
Seja como for, não resisto a imaginar a sessão de julgamento, agendado para 23 de Março em San Diego, com o juiz e os jurados de olhos colados no peito da senhora.
Ele há mulheres capazes de tudo!

terça-feira, 30 de janeiro de 2007

Emagreça o tanas!

Diariamente a minha caixa de correio electrónico é inundada por mensagens tipo “emagreça dormindo”, “emagreça facilmente”, “emagreça a fazer isto e mais aquilo”.
Confesso que estou a ficar cansada, sobretudo porque não quero emagrecer, repito: “Não quero emagrecer”.
Eu sei que até posso estar a chocar algumas “gajas” mais anafadas, mas eu até gostava de engordar um bocadinho, acho que me ficavam bem mais uns quatro quilinhos.
Mas seja como for acho que desde que a “coisa” não se transforme em obesidade mórbida… cada uma deve lidar “na boa” com a sua gordurinha, porque gaja que é gaja sabe que as calorias são uns bichinhos que entram de noite nos guarda-vestidos e se apoderam das roupas.
E no fundo, no fundo, não há homem que não goste de um pneuzinho feminino!


Adoçar a boca


Atendendo ao número de vezes que tenho ouvido falar de chocolates nos últimos dias, não resisto a partilhar este artigo sobre esse "alimento de desejo".
Podem ler aqui.
Assim ficam muito mais informados e sobretudo com "àgua na boca".
Ora toca a adoçar os lábios, que eu cá não tenho problemas em engordar!


Vamos lá elevar o nível

Começo a achar que este blog está a descer de nível e consequentemente a subir de interesse.
No entanto, considero útil a colocação deste 'post', vendo-a como uma forma de manter o nível, porque gaja que é gaja gosta de textos bonitos e profundos:

"Um dia a maioria de nós irá separar-se.
Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, das descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos Risos e momentos que partilhamos.
Saudades até dos momentos de lágrimas, da angústia.
Das vésperas dos finais de semana, dos finais de ano, enfim... do companheirismo vivido.
Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre.
Hoje não tenho mais tanta certeza disso.
Em breve cada um vai para seu lado, seja pelo destino ou por algum desentendimento, segue a sua vida.
Talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe... nas cartas que trocaremos. Podemos falar ao telefone e dizer algumas tolices...
Aí, os dias vão passar, meses... anos... até este contacto se tornar cada vez mais raro. Vamo-nos perder no tempo....
Um dia os nossos filhos verão as nossas fotografias e perguntarão:
Quem são aquelas pessoas?»
Diremos... que eram nossos amigos e... isso vai doer tanto.
«Foram meus amigos, foi com eles que vivi tantos bons anos da minha vida!» A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente...
Quando o nosso grupo estiver incompleto... reunir-nos-emos para um último adeus de um amigo. E, entre lágrima abraçar-nos-emos.
Então faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante.
Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vida,
isolada do passado.
E perder-nos-emos no tempo...
Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida
passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades....
Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!" (Fernando Pessoa)

PS: Eu sei que é de fazer "chorar as pedras da calçada", mas apeteceu-me!

A Boazinha e a Boazona

É verdade, umas vezes é-se “Uma”, a alma transparente, os princípios todos no sítio e o nosso melhor arzinho. Outras vezes somos “Outra”, fatais como o destino, garras de forma, umas verdadeiras cabras!

Uma leva a escova de dentes, a Outra os preservativos.
Uma faz as contas, a Outra conta com ele.
Uma adormece com um livro, a Outra com o autor.
Uma economiza para dias piores, a Outra para um vestido Prada.
Uma envia condolências, a Outra consola o viúvo.
Uma diz não, a Outra diz quando?
Uma agradece o agradável jantar, a Outra pergunta o que ele quer para o pequeno-almoço.
Uma vai em cantigas, a Outra dá-lhes música.
Uma come fibras ao pequeno-almoço, a Outra caviar.
Uma usa sloggi, a Outra cinto de ligas.
Uma anda de metro, a Outra de táxi.
Uma arranja-lhe, a Outra arranja-se para jantar.
Uma cora com o “Nove semana e meia”, a Outra sabe que se pode fazer melhor.
Uma ama a Itália, a Outra os italianos.
Uma passa cera no chão, a Outra depila-se com ela.
Uma é muito casada, a Outra não diz que não ao casamento.
Uma almoça como ex, a Outra dorme com o seu ex.
Uma pensa nunca como patrão, a Outra nunca com o porteiro.
Uma faz um diário, a Outra faz-lhes a folha.
Uma vê televisão, a Outra vê-se na televisão.
Uma sonha com homens, a Outra fá-los sonhar.
Uma leva os filhos do vizinho de fim-de-semana, a Outra fica em casa com o vizinho.
Uma vai à Fil ver a Nauticampo, a Outra viaja de iate.
Uma vai em excursões, a Outra só em descapotáveis.
Uma lê histórias de amor, a Outra conta-lhes uma história.
Uma põe-se na bicha, a Outra fazem-lhe bicha à porta.
Uma vai de férias com o marido, a Outra faz férias do marido.

Eu confesso que tenho caracteristicas das duas. O que me leva à eterna questão: Afinal quem sou eu?

segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

D.U.T.O.F.A.S.P.

O título deste post vai intrigar muita gente, por isso só vou desvendá-lo mais à frente.
O fantástico Miguel Esteves Cardoso assina uma crónica genial na revista J do jornal O Jogo.
Disserta o MEC sobre expressões sexuais dizendo: "... é ridiculo sermos líricos 'fazer amor´é uma obra; uma obra cujas dimensões não são para qualquer um ou para todos os dias. Temos de evitar ser betinhos: 'dar uma queca' soa tão mal que basta ouvi-la para preferir um bolo de arroz. Sobretudo, há que proibir expressões ordinárias, das quais 'fazer sexo' e 'ter sexo' são de longe as piores".
Sugere então o senhor que se adopte o nome de um medicamento para estimular e acelerar o fluxo dos líquidos nos vários ductos do corpo humano: DUTOFASP.
Ora vamos lá explicar por extenso: "Dar Uma Trancadinha Ou Fazer Amor Se Preferirem".
Ora diz o senhor que o Dutofasp estimula o apetite e, lamentavelmente, o tabagismo! E acrescenta que o medicamento é: "um indutor do sono. Ou, caso o remédio tenha sido tomado fora da residência habitual, um ainda mais poderoso indutor de ir para casa".
Conclui o MEC, entre outras coisas que "o problema mais grave de todos é que o homem, por natureza, toma o seu Dutofaspinho logo, mal se apresente..."

Oficina de automóveis????

Sem querer correr o risco de transformar este blog num calendário daqueles que costumamos encontrar nas oficinas de automóveis aqui fica o protagonista da série "Prison Break" (vale a pena ver... é uma série muito interessante)



Será pecado???



Passei parte da tarde fria de ontem sentada em frente ao televisor, com uma manta nas pernas, tipo velhinha de 70 anos, num longo processo de zapping.
Eis se não quando, os meus lindos olhos se detiveram num rapaz que protagonizava o filme "Crime em primeiro grau", que passava na estação de Queluz.
O senhor, Jim Caviezel, até era o mau da história, mas isso só veio a descobrir-se mesmo no fim, e ainda bem, porque durante quase duas horas conseguiu colar-me ao ecran (abençoado)!
Lembrei-me depois que o "piqueno" é o protagonista da "Paixão de Cristo" do Mel Gibson... fui então assaltada por um pensamento: "será pecado?"

Ozono & Amor

Como é sabido, devido ao facto da camada de ozono estar "routa", as alterações climatéricas, são por demais evidentes. Senão veja-se este fim de semana, chuva, frio, neve (e não foi só nas terras altas!), enfim, como costumo dizer, esteve um tempo bom para o amor! Verdade seja dita que para amar qualquer tempo é bom, mas este é belissimo... imaginem, uma chávena de chá, umas velas, uma lareira acesa... o resto deixo à vossa imaginação, porque a minha é bastante fértil.

sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

Os fins justificam os meios




Com a onda de frio que se tem abatido sobre este "jardim à beira mar plantado" dei comigo a pensar que ando a ter uma atitude pouco própria de uma "gaja que é gaja".
Ah pois é... aqui a lady anda a dormir não com um, mas com dois sacos de àgua quente. (Chiça que até fico envergonhada de dizer estas coisas... ele há intimidades que não se confessam).
Acho que este "menage à trois" (eu e os dois sacos de àgua quente - entenda-se) não é a atitude certa... mas o que posso fazer???
Gaja que é gaja, não pode ter os pés frios... logo, os fins justificam os meios.
PS: Aceitam-se sugestões!!!

Amar em Itália

A virile, young Italian gentleman named Guido was relaxing at his favourite bar in Rome when he managed to attract a spectacular young blonde woman.
Things progressed to the point where he invited her back to his apartmentand, after some small talk, they retired to his bedroom where he rattled her senseless with his love making.
After a pleasant interlude he asked with a smile:
"-So, you finish?"
She paused for a second, frowned, and replied:
"- No."
Surprised, Guido reached for her and the rattling resumed. This time she thrashed about wildly and there were screams of passion. The sex finallyends and, again, Guido smiles and asks:
"- You finish?"
Again, after a short pause, she returns his smile, cuddles closer to him and softly says:
"- No."
Stunned, but damned if this woman is going to outlast him, Guido reaches forthe woman yet again. Using the last of his strength, he barely manages it,but they end together screaming, bucking, clawing and ripping the bed sheets.Exhausted, Guido falls onto his back, gasping. Barely able to turn his head,he looks into her eyes, smiles proudly and asked again:
"- You finish?"
Barely able to speak, the beautiful blonde whispers in his ear:
"- No, I Norwegian!"

quarta-feira, 24 de janeiro de 2007

Gajo que é gajo é romântico...

Hoje de manhã, além da companhia habitual do Miguel Peixoto da Best Rock FM, tive o prazer de ouvir uma das melhores músicas do ano passado. É de um grupo holandês, não muito conhecido, os Di-rect e o tema chama-se “Don’t kill me tonight”.

“When I’m on the loose
It is you who’s shining through and through again
Whenever the rain comes down, the sun turns gray
When I needed you, you were always there
When it comes to you, really nothing can compare

You feel what I feel, know what
I know Even through the darkest night
You’ll see what I see
There’s a reason to believe in you and me
I would die if you left me
Drowning in sorrow
Baby don’t kill me tonight
Would you hold on to me, girl?
And love me tomorrow
When I’m feeling blue
It is you who’s reaching out for me again
Whenever I need your wings to fly away
You feel what I feel, hear what
I hear Even through the darkest night
You’ll sleep when I sleep
There’s a reason to believe in faith cause
Heaven sent me you I would die if you left me
Drowning in sorrow Baby don’t kill me tonight
Would you hold on to me, girl?
And love me tomorrow
Love me tomorrow again
So if you need me, I will be near
Another thousand miles,

I will be there I will hear you,
I will see through
Even through the darkness
I’ll be true I would die if you left me
Drowning in sorrow
Baby don’t kill me tonight
And so I wrote you these words down
For you to remember
For you to remember why I love you”

Ouçam a música aqui

Felizarda da Mariana (suposta namorada do Hélder Dantas), a quem foi dedicada a música. O moço pode não ter mais qualidades, mas pelo menos tem bom gosto musical. Gajo que é Gajo é assim…

A maçã é... de quem a apanhar!



"Mulheres são como maçãs em árvores. As melhores estão no topo... Os homens não querem alcançar essas boas, porque eles têm medo de cair e se machucar.
Preferem pegar as maçãs podres que ficam no chão, que não são boas como as do topo, mas são fáceis de se conseguir.

Assim as maçãs no topo pensam que algo está errado com elas, quando na verdade, ELES estão errados...
Elas têm que esperar um pouco para o homem certo chegar, aquele que é valente o bastante para escalar até o topo da árvore.
(Machado de Assis )

terça-feira, 23 de janeiro de 2007

Vivam as Trintonas

Para todas as mulheres com mais de 30 anos... e para aquelas que têm medo de entrar nos 30... e para os homens que têm medo das mulheres com mais de 30!
À medida que vou envelhecendo, valorizo cada vez mais as mulheres com mais de 30 anos. Estas são apenas algumas das razões porque o faço:
- Uma mulher com mais de 30 nunca te acordará a meio da noite para perguntar "Em que é que estás a pensar?". Ela não se importa com o que tu pensas.
- Se uma mulher com mais de 30 não quer ver o jogo de futebol, não se senta a teu lado a lamentar-se. Ela faz alguma coisa que queira fazer e, geralmente, é algo mais interessante.
- Uma mulher com mais de 30 conhece-se suficientemente bem a si própria para estar certa de quem é, o que quer e de quem o quer. Poucas mulheres com mais de 30 anos ligam alguma ao que tu possas estar a pensar sobre ela ou sobre o que ela está a fazer.
- As mulheres acima dos 30 têm dignidade. Raramente terão uma discussão aos gritos contigo na ópera ou no meio de um restaurante chique. No entanto, claro, se tu mereceres, não hesitarão em dar-te um tiro.
- As mulheres mais velhas são generosas nos elogios, muitas vezes não merecidos. Elas sabem o que é não ser apreciado.
- Uma mulher acima dos 30 tem segurança suficiente para te apresentar às amigas. Uma mulher mais nova acompanhada de um homem ignora frequentemente até a melhor amiga porque não confia no homem perto de outra mulher. Uma mulher com mais de 30 não se podia estar mais nas tintas se tu te vais sentir atraído pelas amigas dela, não porque confie em ti, mas porque sabe que elas não a trairão.
- As mulheres tornam-se psíquicas à medida que envelhecem. Nunca terás que confessar os teus pecados a uma mulher com mais de 30. Elas sabem sempre.
- Uma mulher com mais de 30 fica bem a usar um batom vermelho brilhante. O mesmo não se aplica às mulheres mais novas.
- Depois de ultrapassares uma ou outra ruga, vais ver que uma mulher com mais de 30 é de longe mais sexy do que qualquer colega mais nova.
- As mulheres mais velhas são correctas e honestas. Dizem-te imediatamente que és um idiota se te estiveres a comportar como tal. Nunca tens que tentar adivinhar em que pé estão as coisas entre vocês.
- Sim, nós elogiamos a mulher com mais de 30 por várias razões. Infelizmente, não é recíproco. Por cada bela, inteligente, segura e sexy mulher com mais de 30 anos, existe um careca, barrigudo, em calças amarelas a fazer figura de parvo com uma empregada de mesa de 22 anos... "

Parir é dor, criar é amor

Como não podia deixar de ser, hoje à hora do almoço a conversa versou sobre o caso que está nos jornais nacionais (isto sem conotações televisivas), o da brasileira que deu a filha para adopção sem dizer nada ao "suposto" pai da criança. Digo suposto porque segundo parece o referido senhor (se assim se pode chamar a uma pessoa que ignora um ser desde a sua concepção até agora, ou seja, cinco anos depois) só quando soube que a criança estava bem entregue e a ser bem tratada é que se lembrou que afinal até gostava muito dela e que a queria para ele.

Estando, neste momento, a vida da criança em bolandas, não haverá um bem-fadado juiz que, por uma única vez, dê primazia ao bem estar da criança em detrimento da lei. Esta criança, que nunca viu nem pai, nem mãe biológicos, quer, com certeza, estar com as pessoas que nos primeiros cinco anos de vida lhe deram carinho, lhe leram histórias à noite, que brincaram com ela, que lhe deram um açoite ou dois quando foi preciso, mas que acima de tudo, lhe ofereceram uma familia, que os tão importantes pais biológicos lhe negaram. Qualquer juiz, que seja pai, compreende isto. Até eu, que não sou mãe, compreendo.