segunda-feira, 9 de abril de 2007

A minha irmã ofereceu-me um presente lindo em Setembro de 2003. Chama-se Henrique (“Ika”), tem 3 anos e é tudo o que eu quis que ele fosse.
Ontem à noite, depois de um fim de semana no Algarve com amigos e família, estava no tradicional jantar familiar de Domingo de Páscoa, onde o Ika contava, na sua linguagem “tatebitate”, ao Avô Vupi e à Avó Melan o que tinha feito. Ás páginas tantas o meu pequerrucho disse ao Avô que tinha comido um “Fellelo Roché”, o Avô perguntou se ele lhe tinha trazido um. A resposta foi uns olhinhos muito abertos de aflição e um “Não” envergonhado.
Acabado o jantar e como ainda não lhe tinha dado “as amêndoas” agarrei numa nota de 5 euros, chamei o Ika e disse-lhe:
- Ika, tens aqui este dinheiro para amanhã pedires ao Avô para te levar ao carroussel!
- Obigada Titá, mas eu não quelo í ó calloussel, eu quelo compal um Fellelo Roché ó Vô Vupi!
(Escusado será dizer que as lágrimas vieram aos olhos de toda a família!)

3 comentários:

Anónimo disse...

Os Ikas e os Totas de todo o Mundo são tesouros que Deus nos confia para cuidarmos e acho que em segredo lhes diz: "ensinem qualquer coisa a esta gente adulta!" GE

SF disse...

Que lindo!!!

Anónimo disse...

O Puto tem razão, quais carrocel quais quê. Dar presentes aos avós é muito mais importante. Tia desnaturada!