segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Valentia q.b.

Sábado, 15 Dezembro, junto à sede dos escuteiros, acantonamento de lobitos, onde alguns, para variar, estavam a portar-se pouco bem.

Lobito 1: Oh pá, vamos lá parar com isto, que vem ali a tua mãe.
Lobito 2 (o T.): Oh pá ela aqui não é minha mãe, é Chefe, porque é “mãe” de todos. Aqui eu chamo-lhe chefe.
Chefe (eu): Oh meninos, vamos lá a ter juízo, não quero ninguém aqui a brincar ao pé do portão. Vocês são malucos e ainda vão para a estrada.
Coro de Lobitos (afinado, mas pouco convicto): Sim, chefe.

Domingo, 16 de Dezembro, no espaço onde os lobitos aguardavam pelo almoço, que eu estava a ajudar a preparar, e se divertiam em brincadeiras loucas, quando o T. bateu com a cabeça numa janela:
Lobito 1: Oh chefe, oh chefe, o T. bateu com a cabeça na janela e está ali a chorar.
Chefe (eu): Pois, vocês não param quietos!
Dirigi-me então ao local onde o T. chorava compulsivamente.
Chefe (eu): Então T., o que aconteceu?
Lobito T: Oh mãe. (hesitação). Quero dizer, oh chefe aleijei-me na janela.
Chefe (eu): Se calhar é preciso pôr um pouco de gelo.
Ausentei-me para ir buscar o gelo e devo ter demorado mais do que o previsto, porque era preciso dar atenção à tortilha.
No regresso:
Lobito T: Oh mãe, eu sei que tu aqui és chefe, mas não achas que me devias dar mais atenção…eu tenho um galo!

Os homens são todos os valentes…até baterem com a “cabeça na janela”, fazerem um "galo" e começarem a chamar…pela mãe!

Sem comentários: