quinta-feira, 1 de março de 2007

SSA

Gostei do texto e por isso decidi partilhá-lo, porque concordo com muitas das ideias expostas pela autora, que se chama Isabel Vasconcellos e é brasileira (perdoem o sotaque).
SEXO SEM AMOR:
"Quantas decepções poderiam ser evitadas na vida das mulheres se elas, afinal, desvinculassem o sexo do amor. Sexo com amor é muito bom mas o sexo realmente existe SEM amor e também pode proporcionar alegria, satisfação, alto nível de endorfinas no cérebro e, conseqüentemente, bom humor.
Sabem muito bem os homens disso. Tanto que se aproximam de muitas mulheres apenas com a intenção de fazer sexo. Mas as mulheres foram treinadas para ver em cada aproximação a possibilidade de um relacionamento amoroso. E, na maioria das vezes, se decepcionam quando percebem que o sujeito queria apenas fazer amor com elas e não viver uma história de amor.
Muitas mulheres, é claro, sabem disso e lidam bem com tudo isso.
Mas a maioria, infelizmente não. A maioria vincula o ato sexual ao amor, a maioria espera que a cantada se torne um romance. E sofrem depois, ante ao que julgam frieza ou sacanagem masculina.
Graças a Deus hoje vivemos um clima de liberdade sexual. Mas é só um clima, porque ainda estamos amarradas a essa idéia infantil de sexo com amor, sexo só com amor.
Os homens sempre souberam separar muito bem os romances e as simples atrações físicas. Nós, mulheres, vivemos confundindo tudo e freqüentemente usamos o tal do amor como desculpa para o nosso próprio desejo.
Seria mais simples, mais fácil e mais saudável para nós saber distinguir as coisas. Poder dizer simplesmente: fulano me atrai. E ponto. Tenho vontade de fazer amor com fulano. O resto é o resto.
É claro que um caso que começa na cama pode acabar no altar, pode acabar virando um sólido amor. Tanto para os homens como para as mulheres. Mas é preciso acabar com essa hipocrisia de dizer “sexo pra mim, só com amor”. Isso é mito, é besteira. Existe sim o sexo sem amor. Existe o desejo puro e simples e não há nada de errado em concretizar esse desejo, quando se é livre e dona do próprio nariz.
O triste é julgar que, atrás de cada cantada ou de cada atração que sentimos, estará o grande amor de nossas vidas. Por tudo isso é muito boa essa instituição jovem do “ficar”. Ficar é passar bons momentos com alguém que nos atrai. Se esses momentos vão se estender ou se transformar em alguma coisa mais sólida e importante, isso é outra história, é um próximo capítulo que pode existir ou não na grande novela das nossas vidas".

2 comentários:

Caracola disse...

Por mais que choque os leitores deste blog, principalmente aqueles que me conhecem, concordo em género e número com esta Isabel Vasconcellos. Ela teve a coragem de pôr por escrito o que é uma verdade incontestável. Mesmo para aquelas mulheres que são ou que se tentam fazer passar por "santinhas" a teoria assenta na perfeição. Afinal, nós mulheres, somos seres humanos com as mesmas necessidades que os homens, apenas as temos recalcado ao longo dos séculos. Não quero com isto dizer que tenhamos que ser promiscuas, mas temos, obrigatoriamente, que ser verdadeiras.

Anónimo disse...

Eu acho um espectaculo este texto e acho que esta Sra. foi o maximo dos maximos....Beijos C.